Meditando sobre a vida de Davi, na Bíblia, percebi o quanto foi difícil chegar a ser Rei de Israel. Foi uma longa caminhada desde a morte de Golias até as fugas de Saul que queria lhe matar. E olha, ele foi ungido pelo profeta Samuel como Rei.
Mas o que Davi tinha de especial que o diferenciava dos outros homens? Ele mantinha uma comunhão e uma confiança inabaláveis em Deus. Todas as lutas que travou, Davi dedicava as vitórias ao Senhor.
Trazendo para a nossa vida, percebo que precisamos da mesma confiança em Deus. Os dias são difíceis, pessoas tentam nos abater com palavras amargas, muitas vezes são armadilhas, muita falsidade, inveja e competitividade fora do comum. Precisamos ser os melhores o tempo todo, também temos que ser prósperos e ainda bonitos. É muita cobrança em cima da gente.
As vezes não aguentamos tantas perseguições, as dores vão tomando conta dos nossos pensamentos e aí sofremos. E veja, além de tudo que já citei como razão de dor ainda existe a física, aquela que nosso corpo sente como sinal de que alguma coisa não vai bem conosco.
Eu convivo com uma dor de estômago há mais de 16 anos; neste momento sinto apenas um desconforto mas daqui há pouco preciso de um remédio para não sofrer: gastrite crônica dizem os médicos. Já me tratei, fiz dietas, tomei vários remédios mas quase sempre, pelo menos toda semana, a velha dor reaparece como um sinal de que sou frágil, totalmente humana.
Sofrer por uma dor física ou psicológica faz parte da nossa vida, o detalhe é de como encaramos essa fragilidade. Lutamos ou desistimos? Eu prefiro lutar, mesmo com dor eu estou aqui, confiando em Deus o tempo todo, vivendo cada momento de alegria como se fosse o último e superando a agonia de ter uma doença crônica.
Assim como Davi,a eu escolho ter fé de que algo tão maravilhoso vai acontecer na minha vida, que nem mesmo a doença me fará parar. Também vivo na certeza de um encontro com Deus num lugar lindo, sem dores, sem perseguições e nem temores. Um mundo de paz, de amor, de cuidado e sem doenças. Quantos querem ir para o céu?
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